Há um homem embriagado
Numa rua sem saída
Um homem cansado
Da noite despida,
Há um homem abandonado
Na cidade escondida
Há um homem acorrentado
Às maldades da vida,
Há um homem silenciado
Nos sorrisos do vento
Há um homem agachado
Na fogueira do sofrimento,
Há um homem retalhado
Pelas espadas da solidão
Um homem enganado
Pelo sonho e ilusão…