Pego num livro de A. Lobo Antunes e suspendo a minha revolta nos cachimbos estacionados na estante dos livros. Pensando melhor, ninguém, nada, têm culpa da minha fúria, pego num livro e converso com as personagens, e enquanto me alimento de páginas deliciosas, esqueço-me das necessidades à minha volta.
Talvez amanhã seja outro dia, talvez amanhã o sol me ilumine, talvez amanhã o mar entre pela janela e se deite na minha cama.
Talvez amanhã, hoje, hoje não…
FLRF
30 de Março de 2011
Alijó