Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

06
Jan 12

Saudade

Quando sobre o meu corpo envelhecido

Poisa a tempestade

E de um rio cansado

Nuvens de néon chocam contra a solidão

E a manhã agarrada ao muro de vedação

À janela eu fico esquecido

E mergulho nas mãos do poema ancorado

 

No poema fantasma que alimenta a saudade

Quando sobre o meu corpo envelhecido

Os meus olhos fingem ver a cidade

Quando a cidade parece ter morrido

 

E da tempestade acorda a harmonia

E às flores regressa o amor das palavras com sentido

E chovem gaivotas de fantasia

No meu corpo envelhecido

publicado por Francisco Luís Fontinha às 11:13

Janeiro 2012
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