Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

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Mar 11

Às vezes esqueço-me que sou humano

Penso ser

Não ser humano

Ser

Uma integral dupla

Com limites da paixão

Ao ser

Ser poeta desencontrado

E tal como um pintor

Que faz nascer traços na tela

 Eu dou vida ao papel

A minha tela

E a esferográfica

Os pincéis do pintor

Às vezes esqueço-me que sou humano

Penso ser

Não ser humano

Ser

As lágrimas do teu rosto

No acordar da noite

E o dia cansado

Despede-se do teu olhar

Do ser ausente

Iluminado

Eu ser

Ser poeta desencontrado

Às vezes esqueço-me que sou humano

Penso ser

Não ser humano

Ser

A distância que nos separa

Não é distância física

Barreiras papáveis

Mas nesta distância imaginária

Fictícia na luz que nos ilumina

Penso ser

Não ser humano

Ser

Poeta desencontrado.

 

 

 

Luís Fontinha

Alijó

publicado por Francisco Luís Fontinha às 10:58

Março 2011
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