Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

22
Fev 12

O que nunca tive

E pensava que tinha

Quando tudo se perde

Entre os grãos de areia da noite

Ceram-se as janelas

E extinguem-se as luzes de néon adormecido

E evaporam-se todas as estrelas do céu

E todos os barcos morrem na madrugada

 

Perder o que nunca tive

Dormir quando não tenho sono

Porque tudo o que tinha

Perdeu-se entre os grãos de areia da noite

E agora não tenho nada.

publicado por Francisco Luís Fontinha às 01:06

Fevereiro 2012
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