Amanhã as tuas mãos hoje de seda
São húmus dilacerado
São sonhos de infância
Amanhã.
Amanhã as tuas mãos hoje de seda
São o meu cansaço
A Galáxia onde nasci
E hoje
Tão distante estou…
Amanhã
São o infinito
São electrões, positrões, e tudo que termine em ões…
Amanhã.
Amanhã as tuas mãos hoje de seda
São o Outono
Triste
Cansado…
E será que amanhã
Estarei vivo
Para ver as tuas mão hoje de seda
Serem húmus dilacerado?
Possivelmente, não…
Luís Fontinha
Alijó