Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

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Mar 12

Dias de mim

Sem fim

Tristezas que me olham das paredes cinzentas da manhã

Dias de mim

Sem fim

 

Quando tudo à minha volta morre

Cinzas que sobejaram dos papéis cansados

Nas palavras sem nexo

Das palavras abstratas da noite

Dias de mim

Sem mim

 

(Dias assim

Sem fim

À porta da noite)

 

Quando tudo morre

E as sombras são pessoas

E as mãos das pessoas

Árvores que tombam no silêncio das palavras

 

(Dias assim

Sem fim

À porta da noite)

 

Tristezas que me olham das paredes cinzentas da manhã.

publicado por Francisco Luís Fontinha às 13:50

Março 2012
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