Há uma cidade
dentro de mim
que fervilha e morre,
há uma saudade
no meu jardim
que saltita e corre,
há um clarim
que não me deixa adormecer,
há uma cidade dentro de mim
que não se cansa de morrer,
há uma cidade
perdida na saudade,
há uma cidade
dentro de mim
que fervilha e morre,
uma cidade sem idade
num corpo assim-assim...
no dia que chove.