Era noite e dentro do caderno preto
saltitava o rio ensanguentado
com as palavras desiludidas
na manhã chuvosa e fria,
O espelho dos silêncios
entranha-se no meu peito ferido
dorido
pelas sílabas abandonadas,
Salgadas
as tuas palavras de sofrimento
na minha boca doce,
Alimento
minhas cansadas mão de cetim
com o vento dos teus olhos lacrimejantes.
(poema não revisto)