A tristeza alimenta-se da minha dor
Que nos meus braços emerge
Que na manhã me acorda
Quando nas horas um engasgar
De segundos e minutos embatem contra as paredes do meu peito
Doem-me as mãos de chapinhar na água
E não consigo abrir os olhos recheados de lágrimas
Que a tristeza se alimenta da minha dor
Que nos meus braços emerge
E na manhã me acorda
Quando nas horas um engasgar
De relógios pendurados nas minhas costas
Me atiram para a água
E afogo-me na ribeira…
Esqueço-me de viver
A tristeza que se alimenta da minha dor.
FLRF
12 de Abril de 2011
Alijó