Junto à ribeira
Deixo a minha mão adormecida
E nos meus olhos
Vive o monstro da noite
Sento-me no xisto esquecido pela tempestade
E as lágrimas invadem o meu rosto
Junto à ribeira
A minha mão que se afoga na água da madrugada
E o meu corpo despede-se de mim
Separa-se em pedacinhos
Raios de sol
Que pela manhã entram no meu quarto.