Estranhas imagens que o corpo absorve
depois de regressar a tempestade
e a fina areia mergulhar
nas profundezas mãos de sabão,
Estávamos loucos quando imaginámos sombras nas janelas do amanhecer
e via-se perfeitamente um cortinado de amargura
rompido e ensanguentado
desértico do amor apodrecido,
Descia a noite
e as imagens negras voltavam às tuas mãos
havia uma ressonância de cigarros
embainhados debaixo do tecto das gaivotas que diziam-se perdidamente apaixonadas,
Perdidamente
perdidas entre vãos de escadas
e portas emagrecidas
… portas com corações de oiro e olhos madrugadas.
(não revisto)
@Francisco Luís Fontinha