Nas nuvens de inverno
Olhas-me e sabes que estou
Perdido no infinito amanhecer
No silêncio do inferno
Cansaço impregnado neste esqueleto andante
E não sei porque acordei
E procuro o teu corpo com as mãos que vou escrever…
Escrevo desejar
E certamente
Poderia escrever
Simplesmente… amar.
Luís Fontinha