Amor que se encosta à janela
Nos cortinados de renda púrpura
Os lábios da manhã à espera
Da minha boca em secura
Numa árvore o meu corpo pendurado
E nos meus ossos a brancura
Que do meu coração cansado
Despede-se a manhã com ternura.
Luís Fontinha
28 de Abril de 2011
Alijó