Os teus seios suspensos na montanha
Quando olham a ribeira
Entre o xisto pregado ao amanhecer
Em sorrisos feiticeira
E dos segundos emerge a manhã
Que se apoderam do teu corpo adormecido
Das tuas mãos o desejo de princesa
Nas tuas mãos o silêncio prometido
Os teus seios suspensos na montanha
Que os meus olhos acariciam alegremente
Correm as gaivotas junto ao mar
E junto ao mar dormem como gente…
Luís Fontinha
29 de Abril de 2011
Alijó