Que algas são estas que se enrolam no meu corpo
Prendem-me os braços ao cansaço da noite
E na minha mão em desespero
Desenham silêncios ao amanhecer
Serei eu um rio
Ribeira perdida na montanha?
Que algas são estas que se enrolam no meu corpo
E não me deixam voar
Eu uma gaivota em morte lenta
Cortada em pedacinhos de tristeza
Que algas são estas
Que não me deixam caminhar
Que me proíbem de sonhar…
Luís Fontinha
2 de Maio de 2011
Alijó