Encosto-me ao silêncio da manhã
E apetece-me partir
Caminhar junto ao mar
Até encontrar o infinito
Uma gaivota que me abrace
Ou uma onda que me afogue
Chove e peço à água que cubra o meu corpo
Inclusive a cabeça
Deixar de ver o dia
Não ter medo da noite…
Encosto-me ao silêncio da manhã
E apetece-me partir
Esconder-me no mar
E ser engolido pelo mar…
Mas nem o mar quer o meu corpo!
Luís Fontinha
7 de Maio de 2011
Alijó