As ervas não deixam de crescer no meu quintal, já tentei todos os métodos possíveis e imaginários, e mesmo assim, quando acordo, lá estão elas a olhar-me e a berrar nos meus ouvidos palavras de revolta.
Com fogo, com as minhas mãos, sachando ou utilizando herbicida, lá estão elas, as ervas, logo pela manhã no meu quintal.
As ervas não deixam de crescer no meu quintal e eu vou deixá-las crescer, dou-me conta que não tenho mais força para as combater, baixo os braços, encosto-me a uma oliveira, puxo por um cigarro… e fim.
Luís Fontinha
11 de Maio de 2011
Alijó