Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

11
Mai 11

A seiva dos meus braços

Esgota-se na maré

Baixa a cabeça junto à areia…

E quando amanhece

 

Não seiva

Não braços

Nada ficou depois da tempestade

E quando amanhece

 

Procuro a seiva dos meus braços

A força do meu peito

E canso-me de procurar…

E procuro nas paredes do buraco

 

Qualquer coisa onde me agarrar

Mas a seiva escorre pelas entranhas da terra

Desaparece na maré

Foge dos meus braços.

 

 

Luís Fontinha

11 de Maio de 2011

Alijó

publicado por Francisco Luís Fontinha às 19:52

02
Abr 11

Há uma terra que me come

Há uma mulher à minha espera

Há uma terra que me deseja

Há uma mulher na minha terra

 

Há uma mulher que precisa da minha mão

Na minha terra

Há uma terra dentro de mim

Numa mulher com fome

 

Numa terra com dor

Há uma mulher em cada flor

Uma terra em cada jardim…

Há uma mulher que precisa de amor

 

E uma terra que precisa de mim.

 

 

FLRF

2 de Abril de 2011

Alijó

publicado por Francisco Luís Fontinha às 11:21

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