Esta sinfonia estonteante
Que me obriga a esconder
Dentro do rochedo da solidão…
Não termina nunca,
Parece abstracta,
Silenciosa,
Amarga
E disfuncional,
Sou obrigado a ver as estrelas
Que construíste em papel,
E eu, acredita, apetecia-me colocá-las na lareira
E espalhar as cinzas ravina abaixo…
Até ao rio!
Francisco Luís Fontinha – Alijó
quarta-feira, 16 de Dezembro de 2015