O vento
Invento
No teu tempo,
Trinta e dois segundos de nada,
Ninguém ao leme deste veleiro,
Tão triste,
Tão cansado,
De acreditar,
E sonhar,
Adormeci,
Não percebo os números
Da minha rua
Desenhados em plena madrugada,
O amor,
Meu querido,
Não é nada,
O vento
Invento
No teu tempo,
Carícias…
Embrulhas-te no meu poema,
Danças na minha tela
Como se fosses o primeiro orgasmo da Primavera,
E dormes na minha cama!
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Domingo, 7 de Junho de 2015