O som melódico da noite
Misturado nas imagens a preto e branco do sono
O poema alicerça-se no teu olhar
E ancora-se aos braços da paixão
A sorte absorve-me como os rochedos absorvem o teu sorriso
Deitado na solidão
Há delícias do mar voando no teu cabelo…
E as marés da insónia
Poisam vagarosamente no teu peito
Vendi o sono a um transeunte infinito
Que se passeava junto ao cais da despedida…
E penso na morte
Meu amor
E penso na partida
Meu amor…
Francisco Luís Fontinha
18/12/16