Tenho na mão
As quatro esferas da saudade,
Silencio no meu peito este empobrecido coração
Com janelas para a madrugada,
Vejo a cidade,
Oiço os passos revoltados descendo a calçada,
Tenho na mão a pedra do silêncio envelhecer
Que me vai matar,
E depois de morrer…
O meu corpo será lançado ao mar,
Como uma jangada fundeada no desejo
Dos lábios o doce beijo.
Francisco Luís Fontinha – Alijó
sexta-feira, 15 de Janeiro de 2016