Dizem-me que o teu corpo era de porcelana,
um amontoado de cacos, pedaços sem coração,
procuro..., procuro, procuro...
não os encontro na cama,
não os encontro nos telhados de zinco da sanzala envenenada,
e no entanto,
amo-os,
amo-os como se fossem uma jarra com dois braços de Luar...
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Quinta-feira, 29 de Maio de 2014