A aldeia deserta
Tenho no corpo o peso da saudade
Que desertou dos jardins suspensos dos teus lábios
A tempestade alicerçou-se às tuas mãos
Como se alicerçaram as sombras nos meus cabelos
A aldeia deserta
E eu, e eu recheado de sonambulismo,
Sonhos
E saudade…
De regressar à aldeia deserta
Onde habitam os meus ossos
E as minhas cartas de amor!
Francisco Luís Fontinha
terça-feira, 8 de Março de 2016