Iluminado sejas, coração das sete serpentes.
O cansaço das pedras, perfumadas almas na escuridão,
Palavras dispersas,
Nas garras de uma canção.
Iluminado sejas, corpo desengonçado das sete maravilhas…
O sorriso perfeito, nas tardes estátuas,
Os livros mortos, os textos acorrentados aos braços da madrugada,
Iluminado sejas, obscuro cansado prato, sobre a mesa do sono,
E das pedras abençoadas.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 29 de Outubro de 2017