O teu nome
Martirizado nas ombreiras do silêncio
Na parede
A solidão dos ossos
Vaporizando-se em pedacinhos de incerteza
O poema sente os teus lábios
O poema alicerça-se ao poeta
Que beija
Os teus lábios
O teu nome
Sem nome
Como as infelizes madrugadas do prazer
Acendo a insónia dos travestidos medos
A ponte balança
… Mas… mas não cai
Como todas as pétalas de rosa
Do jardim do teu livro
Onde habitam as tuas mágoas cinzentas…
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Quarta-feira, 1 de Abril de 2015