Pequenas palavras nos versos tuas mãos,
Algumas pinceladas no teu olhar,
Um livro que poisa nos teus lábios…
A cada dia…
Ao levantar.
Pequenos gestos da infância,
Nos gonzos cromados da tua solidão,
Impávidos, enquanto esperamos pelo luar…
Sem pressa de caminhar.
O levante teus seios na ausência preia-mar,
A gaivota “Adeus” em pequeninos círculos junto ao mar…
A floreira da tua lápide recheada de flores,
E palavras de saudade,
A partida, meu amor,
A partida das árvores e dos pássaros,
A partida do livro em beijos e abraços…
Nas estátuas de sal…
O levante teus seios na ausência da escuridão.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 13 de Julho de 2017