Encosto o meu cansaço aos sons nocturnos das tuas lágrimas,
Sinto o silêncio do teu coração,
Fogem-me as palavras,
E o medo embrulha-se em mim,
Não tenho alma,
Não tenho fôlego para gritar aos pássaros…
Que habitam no teu cabelo,
E o rio que brinca nas minhas veias,
Aos poucos,
Cessa de correr para o mar,
Senta-se,
Lê… e desaparece nos musseques da solidão…
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Quinta-feira, 13 de Agosto de 2015