Não sei…
Meu amor,
A tarde parece uma planície infindável,
Uma semi-recta apaixonada pela sombra do rochedo,
Um canhão disparando sonhos
E beijos,
Não sei…
Meu amor,
Os teus desejos,
Não sei…
Meu amor,
Porque tens nos lábios uma cereja em veludo,
E nas mãos…
Palavras para me oferecer,
E tudo
Porque não sei…
A razão de a tarde ser uma planície infindável.
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Quarta-feira, 10 de Junho de 2015