A fome de pensar.
O sorriso loucamente apaixonado pelo silêncio.
Os cigarros embriagados,
Loucos,
Descendo as escadas da doença.
A liberdade.
Quando se apaga a madrugada em ti.
Canso-me das palavras de escrever,
Dos sonhos,
E dos livros de morrer.
A insónia deitada na cadeira da preguiça.
As camufladas lâmpadas de néon suspensas nos teus seios de alumínio…
Quando lá fora, a tempestade de desejos, dorme nos meus braços.
A fome de correr.
Saltar.
Brincar…
Na tua boca de sofrer.
A fome de vencer.
O medo de morrer…
Francisco Luís Fontinha – Alijó
29/11/2019