O fim…
Enigma sensação de distância,
Os objectos são coisas vivas sem vida,
Imagens heliográficas com vista para o mar,
O estranho,
Negro o homem da sombra em frente ao espelho da morte,
Será que sente?
Sentir… o quê?
A sorte dentro do túnel de vento,
Sem asas,
Aerodinamicamente estável,
Seguro e alicerçado aos cinzentos medos da tarde,
Sem asas,
Será que sente?
Sentir… o quê?
As lágrimas da gente…
O fim…
O meio…
Cubos,
Círculos,
Ímpares equações embrulhadas no sono,
Drageias de esperança…
E nada,
E ninguém,
Consegue afagar esta criança…
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Sábado, 20 de Junho de 2015