São horas de a cidade adormecer nos teus castrados lábios,
São momentos de esquecer
Os veleiros embriagados,
Sós no Tejo envenenado,
Sós no Tejo… desesperado,
São horas de te amar
Sabendo que és uma equação sem solução,
Um círculo de luz…
Desce a noite,
E
E esconde-se num qualquer coração de areia,
Entra na veia,
A saudade,
O silêncio desmedido depois de acordar,
São horas,
São horas de matar
O mar…
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Domingo, 21 de Junho de 2015