Sou um pássaro assustado
Sem poiso onde aportar
Sou a noite vestida de solidão
Com janela para o mar
E tenho na mão
Um rochedo de dor
Que só este corpo acorrentado
Sabe suportar
Como o perfume de uma flor…
Sou um pássaro assustado
Esperando o regresso do amor
Neste barco de amar.
Francisco Luís Fontinha – Alijó
sábado, 21 de Novembro de 2015