A minha vida dois caris que no infinito se encontram, e tal como duas rectas paralelas, corro apressadamente rumo ao infinito, ao encontro do fim. E quando chegar lá, o que faço?
Encosto-me à sombra de um plátano?
Enrosco-me nas asas de uma gaivota’
Ou simplesmente espero que anoiteça?
A minha vida dois caris que no infinito se encontram, e o mais provável é sentar-me numa rocha, olhar o rio indiferente à minha presença, fumar através de um dos meus cachimbos… e esperar; esperar que o vento leve as minhas cinzas, as cinzas do meu tabaco, as cinzas dos meus sonhos, e as coloque no pôr-do-sol.
FLRF
2 de Abril de 2011
Alijó