Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

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Abr 11

A tristeza alimenta-se da minha dor

Que nos meus braços emerge

Que na manhã me acorda

Quando nas horas um engasgar

 

De segundos e minutos embatem contra as paredes do meu peito

Doem-me as mãos de chapinhar na água

E não consigo abrir os olhos recheados de lágrimas

Que a tristeza se alimenta da minha dor

 

Que nos meus braços emerge

E na manhã me acorda

Quando nas horas um engasgar

De relógios pendurados nas minhas costas

 

Me atiram para a água

E afogo-me na ribeira…

Esqueço-me de viver

A tristeza que se alimenta da minha dor.

 

 

FLRF

12 de Abril de 2011

Alijó

publicado por Francisco Luís Fontinha às 10:06

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