foto: A&M ART and Photos
(este cabrão deste censor é mesmo um grande filho da puta)
O povo gritava,
Revolução, revoluçãoooooo...
O povo farto, eu, eu que sou o povo, apenas nesta história, cansado, apenas num dia perco cinquenta e quatro amigos no Facebook, pergunto-me, porquê,
Porquê questiona-se ele,
Porquê?
Todos, hoje, resolveram remover a amizade que tinham comigo, ou apenas por motivos de censura, algum idiota, para não o apelidar de (cabrão e filho da puta), resolveu, hoje mesmo, remover os meus amigos, telefonou a uns quantos, uns quantos, como as ovelhas, passaram a palavra, e aí está, 2971 e a descer, noutros tempos, ficaria muito chateado, hoje, hoje sinto-me alegre, contente, porque podem remover-me todos os amigos... mas não podem tirar-me as palavras, mas não podem encerrar o Blogue Cachimbo de Água, não podem, não podes, e a descer
Agarra-te minha querida, agarra-te, e coloca o cinto segurança,
Não, não vamos morrer, não chores, oh... não chores que as lágrimas deixam o teu lindo rosto tristonho, como uma rosa, depois da chuva, sim, vamos conseguir, olha meu amor, olha para mim
Estou a olhar, meu querido,
Eles, eles não vão conseguir,
Juras?
Juro, acredita, acreditar sempre, olha sabes quem está em Alijó?
Não, não sei meu querido,
O meu “rating” de amigos está a descer, como o Ex-espião Americano Edward Snowden que tenho a informação acaba de aterra neste momento no Aeroporto Internacional da Chã e vai ficar uns dias hospedado numa unidade hoteleira da linda Vila encastrada no coração do Douro Vinhateiro,
É só o facto...
Diz, minha querida, diz,
Refiro-me à sujidade das ruas, e ao mau cheiro dos contentores do lixo, isso?
Sim, isso,
Isso ninguém vai notar...
Revolução, revoluçãoooooo...
(este cabrão deste censor é mesmo um grande filho da puta)
Isso ninguém vai notar... o cheiro é uma sombra invisível, indolor, como a paisagem, olha meu amor,
Sim, meu querido,
Acreditas em gaivotas?
Acredito,
Acreditas?
Sim, acredito...
Pois... não devias acreditar...
Porquê?
“Todos, hoje, resolveram remover a amizade que tinham comigo, ou apenas por motivos de censura, algum idiota, para não o apelidar de (cabrão e filho da puta), resolveu, hoje mesmo, remover os meus amigos, telefonou a uns quantos, uns quantos, como as ovelhas, passaram a palavra, e aí está, 2971 e a descer, noutros tempos, ficaria muito chateado, hoje, hoje sinto-me alegre, contente, porque podem remover-me todos os amigos... mas não podem tirar-me as palavras, mas não podem encerrar o Blogue Cachimbo de Água, não podem, não podes, e a descer
Agarra-te minha querida, agarra-te, e coloca o cinto segurança”,
“FODA-SE...”.
(não revisto)
@Francisco Luís Fontinha
P.S. A foto que acompanha o texto dá direito à perda de 250 amigos...
(Quero lá saber, o censor que se foda)
O blogue cachimbo de água tem uma página no Facebook; para aqueles que pretenderem seguir o blogue é só irem ao link e clicarem em gosto.
Abraço
Nasci para colmatar a saudade da infância passada em Luanda – Angola, onde nasceu o meu criador, a princípio a minha existência era para ser apenas alguns meses, depois, com o apoio do JOÃO SÁ e da TERESA ALVES, a quem agradeço a sobrevivência, porque sem eles o meu criador tinha desistido, aqui estou dois anos depois.
A todos os que me visitam um muito obrigado.
Abraço
Francisco Luís Fontinha
P.S.
À Teresa Alves um agradecimento especial por este template da autoria dela.
há um beijo
suspenso na garganta da maré
há um poema
nos lábios do beijo
nos cortinados do café
um beijo
há uma gaivota insaciável
nas garras do poema
à procura do beijo
há um livro
com um beijo
suspenso na maré
há um blogue
com olhos de beijo
e poemas
e palavras
nas garras insaciáveis do blogue
um beijo
um cachimbo
há um blogue de água
com palavras
e desejos e minutos insaciáveis
poemas com beijos.