Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

25
Fev 14

Cenas da NET: Poema de Francisco Luís Fontinha – Sapo Angola – Blogue Cachimbo de Água.

publicado por Francisco Luís Fontinha às 13:53

04
Jul 13

foto: A&M ART and Photos

 

(este cabrão deste censor é mesmo um grande filho da puta)

O povo gritava,

Revolução, revoluçãoooooo...

O povo farto, eu, eu que sou o povo, apenas nesta história, cansado, apenas num dia perco cinquenta e quatro amigos no Facebook, pergunto-me, porquê,

Porquê questiona-se ele,

Porquê?

Todos, hoje, resolveram remover a amizade que tinham comigo, ou apenas por motivos de censura, algum idiota, para não o apelidar de (cabrão e filho da puta), resolveu, hoje mesmo, remover os meus amigos, telefonou a uns quantos, uns quantos, como as ovelhas, passaram a palavra, e aí está, 2971 e a descer, noutros tempos, ficaria muito chateado, hoje, hoje sinto-me alegre, contente, porque podem remover-me todos os amigos... mas não podem tirar-me as palavras, mas não podem encerrar o Blogue Cachimbo de Água, não podem, não podes, e a descer

Agarra-te minha querida, agarra-te, e coloca o cinto segurança,

Não, não vamos morrer, não chores, oh... não chores que as lágrimas deixam o teu lindo rosto tristonho, como uma rosa, depois da chuva, sim, vamos conseguir, olha meu amor, olha para mim

Estou a olhar, meu querido,

Eles, eles não vão conseguir,

Juras?

Juro, acredita, acreditar sempre, olha sabes quem está em Alijó?

Não, não sei meu querido,

O meu “rating” de amigos está a descer, como o Ex-espião Americano Edward Snowden que tenho a informação acaba de aterra neste momento no Aeroporto Internacional da Chã e vai ficar uns dias hospedado numa unidade hoteleira da linda Vila encastrada no coração do Douro Vinhateiro,

É só o facto...

Diz, minha querida, diz,

Refiro-me à sujidade das ruas, e ao mau cheiro dos contentores do lixo, isso?

Sim, isso,

Isso ninguém vai notar...

Revolução, revoluçãoooooo...

(este cabrão deste censor é mesmo um grande filho da puta)

Isso ninguém vai notar... o cheiro é uma sombra invisível, indolor, como a paisagem, olha meu amor,

Sim, meu querido,

Acreditas em gaivotas?

Acredito,

Acreditas?

Sim, acredito...

Pois... não devias acreditar...

Porquê?

“Todos, hoje, resolveram remover a amizade que tinham comigo, ou apenas por motivos de censura, algum idiota, para não o apelidar de (cabrão e filho da puta), resolveu, hoje mesmo, remover os meus amigos, telefonou a uns quantos, uns quantos, como as ovelhas, passaram a palavra, e aí está, 2971 e a descer, noutros tempos, ficaria muito chateado, hoje, hoje sinto-me alegre, contente, porque podem remover-me todos os amigos... mas não podem tirar-me as palavras, mas não podem encerrar o Blogue Cachimbo de Água, não podem, não podes, e a descer

Agarra-te minha querida, agarra-te, e coloca o cinto segurança”,

“FODA-SE...”.

 

(não revisto)

@Francisco Luís Fontinha

 

P.S. A foto que acompanha o texto dá direito à perda de 250 amigos...

(Quero lá saber, o censor que se foda)

publicado por Francisco Luís Fontinha às 22:24

04
Abr 13

O blogue cachimbo de água tem uma página no Facebook; para aqueles que pretenderem seguir o blogue é só irem ao link e clicarem em gosto.

Abraço

(http://www.facebook.com/BlogueCachimboDeAgua)

publicado por Francisco Luís Fontinha às 10:23

27
Fev 13

Nasci para colmatar a saudade da infância passada em Luanda – Angola, onde nasceu o meu criador, a princípio a minha existência era para ser apenas alguns meses, depois, com o apoio do JOÃO SÁ e da TERESA ALVES, a quem agradeço a sobrevivência, porque sem eles o meu criador tinha desistido, aqui estou dois anos depois.

A todos os que me visitam um muito obrigado.

 

Abraço

Francisco Luís Fontinha

 

P.S.

À Teresa Alves um agradecimento especial por este template da autoria dela.

publicado por Francisco Luís Fontinha às 13:13

15
Jun 12

há um beijo

suspenso na garganta da maré

há um poema

nos lábios do beijo

nos cortinados do café

um beijo

há uma gaivota insaciável

nas garras do poema

à procura do beijo

há um livro

com um beijo

suspenso na maré

 

há um blogue

com olhos de beijo

e poemas

 

e palavras

nas garras insaciáveis do blogue

um beijo

um cachimbo

há um blogue de água

com palavras

e desejos e minutos insaciáveis

poemas com beijos.

 

publicado por Francisco Luís Fontinha às 14:13

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