Sei o nome de todas as flores que adormecem nos teus lábios,
Como o vento que silencia o teu rosto pela madrugada,
Sei o nome do jardim da despedida, ao fundo o rio, em lágrimas,
Como eu,
Dançando sobre a ténue manhã de Sábado…
A cabana.
Vazia, recheada de sombras, entre livros e poeira…
Ratos vagueiam na cabana do silêncio,
São os únicos habitantes da escuridão,
Como a chuva, no Verão, as cidades morrem,
Morrem de quê, meu amor?
De saudade.
Francisco Luís Fontinha
3/03/2019