Tem uma caneta na mão,
Desenha na sombra da tarde o cansaço da solidão,
Como na despedida,
Ouvindo a canção…
Que o silêncio alimenta,
E tece,
Sobre o chão.
Hoje, não me apetece,
Escrever,
Comer,
Ler.
E senta,
E deita-se na cama sem colchão.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 14/03/2019