Parem todos os imbecis.
Parem todos os ignorantes,
Energúmenos e os ausentes.
Parem todos os automóveis,
Parem todos os loucos,
Parasitas e poucos.
Parem todas as campainhas,
A minha,
A do vizinho.
Parem a Terra,
O silêncio,
E as mulheres belas.
Parem o trânsito,
As ruelas,
Ruas,
Cadelas.
Parem as putas,
Os putos…
E as naus encarceradas nas tuas mamas.
Parem.
Por favor, parem.
Parem as flores,
Os jardins,
Os amores.
Parem.
(Parem todos os imbecis.
Parem todos os ignorantes,
Energúmenos e os ausentes).
Parem os chulos,
Prostitutos,
Afins…
Parem tudo. Dói-me a cabeça.
Parem.
E, respeitem os ciganos!
Francisco Luís Fontinha – Alijó
08/04/2019