Te entranhas nas águas ondular
Te misturas na espuma ao anoitecer
Te perdes na areia do mar
Te cansas sem correr,
Te desejas caminhar
No silêncio de uma gaivota
Te entranhas no mar
Em palavras de revolta,
E caminhas sem parar
Te entranhas nos seus braços fingidos
Te acaricia os teus lábios de beijar
Do mar os teus desejos prometidos…