Hoje,
sou um marinheiro sem embarcação,
um pedaço de madeira sem mar,
hoje, hoje... nada para escrever,
faltam-me as palavras,
faltam-me... os teus silêncios sem madrugadas,
hoje,
sou um marinheiro sem embarcação,
um rio sem encontrar as tuas lágrimas,
hoje, nada... nada para escrever,
porque hoje,
hoje sou um ínfimo cadáver nas páginas de um livro...
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Sexta-feira, 27 de Junho de 2014