Desisto
Não o sei
Talvez não
O
Faça
O corpo sente o peso da lua
A alma é sentida pelas palavras do poeta
Aspas
Ó verso
Demorado
E cansado
Perdido na floresta dos teus seios
Saber que Deus vive dentro de ti
E eu um Ateu
Amo-te?
Narciso de capim…
Mangueira assombrada
Palmeira papiro dos alicerçados abraços
No chão
As lágrimas
Tuas
Eis a literatura
Nas coxas da poesia
Desculpem o atraso
Mas… o amor é assim…
Peneireiro
Sisudo
Rabugento
Às vezes
Na noite
Sem ti
Despedindo-se das coisas belas do silêncio
A maré some-se
Gritas pelo Gavião
Choras
E alimentas-te de ti…
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Terça-feira, 7 de Abril de 2015