Sinto-me um inútil perpendicular ao cateto do teu desejo,
sei que através do cosseno do teu olhar, existe vida, sonhos, flores triangulares,
sinto-me uma equação diferencial sem resolução,
uma parábola suspensa nos teus seios de diamante lapidado, ferido pela directriz dos teus lábios,
sei que sim, sei que sou um panfleto embebido na paixão...
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Sexta-feira, 28 de Março de 2014