Hoje sinto-me um ponto material
Que vagueia no espaço infinito.
Ao longo da minha caminhada pela escuridão
Deixo de ter massa
Aos poucos fico suspenso no olhar
De uma estrela que brinca na luz
E a velocidade começa a tender para zero…
Fico submerso no limite do irreal
E o mar entranha-se na minha mão
Como se fosse uma doença
Um sismo de grande dimensão
Fico apenas a contemplar o escuro que se reflecte em mim
Um jardim de rosas encarnadas
Simples
Perfeitas como o silêncio…
Amadas.
FLRF
18 de Abril de 2011
Alijó