Em mim as tuas mãos de seda
Poisam no meu rosto em flor
As tuas mãos de abelha
No meu corpo em dor
Do meu corpo em silêncio
Despedido na madrugada
Em mim as tuas mãos de seda
Das tuas mãos de nada.
FLRF
21 de Abril de 2011
Alijó
Em mim as tuas mãos de seda
Poisam no meu rosto em flor
As tuas mãos de abelha
No meu corpo em dor
Do meu corpo em silêncio
Despedido na madrugada
Em mim as tuas mãos de seda
Das tuas mãos de nada.
FLRF
21 de Abril de 2011
Alijó
Amanhã as tuas mãos hoje de seda
São húmus dilacerado
São sonhos de infância
Amanhã.
Amanhã as tuas mãos hoje de seda
São o meu cansaço
A Galáxia onde nasci
E hoje
Tão distante estou…
Amanhã
São o infinito
São electrões, positrões, e tudo que termine em ões…
Amanhã.
Amanhã as tuas mãos hoje de seda
São o Outono
Triste
Cansado…
E será que amanhã
Estarei vivo
Para ver as tuas mão hoje de seda
Serem húmus dilacerado?
Possivelmente, não…
Luís Fontinha
Alijó